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Resposta ao "Escrituras - preocupações e perguntas"


A FairMormon Análise de: Carta a um Diretor SEI
Uma obra de autor: Jeremy Runnells
Avaliação das Alegações
Carta a um Diretor SEI
Chart CES Letter portuguese scriptures.jpg

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Resposta ao alegação: "O argumento de que Labão iria enviar seus servos depois atrás de Néfi e seus irmãos é ridículo, considerando que o mesmo Deus não teve problemas de iluminar pedras e domar enxames de abelhas"

O autor do Carta a um Diretor SEI faz a seguinte afirmação:

O Senhor ordena Néfi a assassinar (decapitar) Labão para pegar as placas de latão. Não se preocupe que Labão estaja bêbado e indefeso. O argumento de que Labão iria enviar seus servos depois atrás de Néfi e seus irmãos é ridículo, considerando que o mesmo Deus não teve problemas de iluminar pedras e domar enxames de abelhas (Éter 2-3) para o irmão de Jared poderia também preservar Néfi

Resposta FairMormon



Propaganda
O autor, ou fonte do autor, está fornecendo informações ou idéias de forma inclinada, a fim de incutir uma atitude particular ou resposta no leitor

O autor banaliza as escrituras, a fim de marcar pontos de propaganda.
Falácia Lógica: Apelo ao Ridículo
O autor está apresentando o argumento de tal forma que ele faz a sua aparência assunto ridículo, geralmente por desvirtuar o argumento ou exagerando-lo.

Jeffery R. Holland: "É errado supor que Néfi de qualquer forma tenha desejado tomar a vida de Labão"

Jeffery R. Holland:

É errado supor que Néfi de qualquer forma tenha desejado tomar a vida de Labão. Ele era um rapaz jovem que, apesar do mundo repleto de tensões e retaliações do ano 600 AC, jamais fizera "correr sangue humano". Nada em sua vida parece tê-lo condicionado para esta tarefa. Na verdade, os mandamentos que ele tinha aprendido desde sua infância declaravam "Não matarás"; e ele recuou, inicialmente recusando-se a obedecer o sussurro do Espírito... Labão, deitado perante Néfi em estupor alcoólico, não era inocente em suas transações com a família de Leí. Com o pouco que sabemos sobre o homem, Labão: (1) foi infiel em guardar os mandamentos de Deus; (2) acusou falsamente Lamã de roubo; (3) cobiçou as propriedades de Leí como um homem ganancioso e lascivo; (4) roubou a dita propriedade; e (5) procurou duas vezes matar Néfi e/ou seus irmãos. Ele era, pela declaração do próprio Espírito, um homem "iníquo" entregue nas mãos de Néfi pelas mãos de Deus. [1]


Pergunta: Néfi cometer "assassinato a sangue frio" quando matou Laban?

A lei bíblica de assassinato, a qual Néfi e Labão estavam sujeitos, demandava um nível mais elevado de hostilidade e premeditação do que Néfi demonstrou ou do que a lei moderna requer

As ações de Néfi contra Labão (encontradas em 1 Néfi 4:5-18) certamente parecem com um cenário macabro e extremo. No entanto, este é um exemplo do problema de diferenças culturais - leitores modernos crescidos na cultura Ocidental frequentemente têm dificuldade de se identificarem com o local e época de Néfi.

Hugh Nibley comenta:

Quando em 1946 este escritor compôs o pequeno tratado chamado Leí no Deserto a partir do escasso material então presente em Utah, ele jamais tinha conscientemente visto um verdadeiro árabe. Dentre os últimos cinco anos os membros da tribo Aneze e cidadãos de Meca, incluindo os guias para os Locais Sagrados, têm sido seus alunos, em Provo, de todos os lugares, enquanto Utah têm sido repentinamente enriquecida com uma magnífica biblioteca árabe, graças aos esforços inspirados do Professor Aziz Atiya da Universidade de Utah. Como se não bastasse que a montanha viesse a Maomé, os filhos do deserto que vieram à Provo enconraram-se na obrigação de ter uma aula sobre o Livro de Mórmon [comigo]. [Eu] naturalmente estava mais do que curioso para ver como estes jovens rapazes reagiriam ao tratamento que o Livro de Mórmon dá aos temas do deserto, e convidei e mesmo requeri deles um relato franco de suas impressões. Até a presente data, com apenas uma exceção, nenhum erro foi encontrado em Néfi, em termos técnicos. A exceção merece a atenção de todos os pretensos críticos do Livro de Mórmon.

Foi na primeira aula jamais dada sobre "O Livro de Mórmon para Estudantes do Oriente Médio", e o semestre mal havia começado quando obviamente esbarramos na história de como Néfi encontro Labão bêbado em um beco escuro e cortou sua cabeça - uma história macabra que aborrece até mesmo Néfi enquanto a conta. Enquanto discutíamos o sombrio episódio, pude detectar sinais visíveis de perturbação entre os alunos árabes - observações sussurradas, acenos de cabeça, expressões de discordância. Finalmente, depois de quase uma hora, um rapaz inteligente do Jordão não conseguiu se conter. "Senhor Nibley", disse ele, claramente falando pelos outros, "tem algo errado aqui. Não soa correto. Por quê este Néfi esperou tanto para cortar a cabeça de Labão?". Uma vez que eu esperava pelos rotineiros protestos de choque e desgosto com que os críticos ocidentais reagem à história de Labão, fiquei assombrado com este ataque surpresa - assombrado com uma nova perspectiva do Livro de Mórmon como uma mensagem de uma outra época e uma outra cultura.[2]

John Welch também argumentou que as ações de Néfi teriam sido entendidas como um assassinato protegido e não como um homicídio criminoso. A lei bíblica de assassinato, a qual Néfi e Labão estavam sujeitos, demandava um nível mais elevado de hostilidade e premeditação do que Néfi demonstrou ou do que a lei moderna requer. Outros fatores no Livro de Mórmon, bem como o assassinato do egípcio por Moisés em Êxodo 2 apóiam sua conclusão de que Néfi não cometeu o equivalente ao homicídio de primeiro grau sob as leis de seus dias.


Pergunta: Por quê Deus não simplesmente preservou a vida de Néfi usando poder divino ao invés de fazê-lo matar Labão?

Na verdade, o Senhor preservou Néfi e seus irmãos das mãos de Labão

Na verdade, o Senhor preservou Néfi e seus irmãos das mãos de Labão... duas vezes.

Deus não é um mago que agita sua varinha e remove todos os obstáculos. Ele espera que façamos o máximo possível. Por exemplo, Deus poderia ter feito Labão ter um ataque cardíaco ou cirrose do fígado, e tê-lo feito morrer antes de Néfi chegar lá, mas não é assim que Deus trabalha.

Se Joseph estivesse inventando a história, então por quê não fazer Néfi encontrar Labão já morto na rua? O relato de Néfi parece ter sido escrito para prover deliberadamente toda a justificação legal do ato, de acordo com a lei Israelita. Isto pode não apaziguar as questões legais, mas o caso é: como Joseph Smith sabia da lei da antiga Israel tão bem? Isto é evidência de que a história foi escrita por alguém familiar com o código legal daquele lugar e época.


Resposta ao alegação: "Deus mata todos os primogênitos no Egito, exceto para aqueles que colocam sangue em suas portas?"

O autor do Carta a um Diretor SEI faz a seguinte afirmação:

Deus mata todos os primogênitos no Egito, exceto para aqueles que colocam sangue em suas portas? Que tipo de Deus é esse? Como o dilúvio, que tipo de um Deus amoroso mataria inocentes crianças por causa das ações dos outros?

Resposta FairMormon



Propaganda
O autor, ou fonte do autor, está fornecendo informações ou idéias de forma inclinada, a fim de incutir uma atitude particular ou resposta no leitor

O autor banaliza as escrituras, a fim de marcar pontos de propaganda.
Falácia Lógica: Apelar à Emoção
O autor tenta manipular a resposta emocional do leitor em vez de apresentar um argumento válido.

Pergunta: Por que um Deus amoroso iria matar crianças inocentes no dilúvio dos dias de Noé?

Escritura dos Santos dos Últimos Dias o demonstram exercitando uma incrível contenção e apenas enviou o dilúvio quando não havia outra opção

Hugh Nibley escreveu:

Ao dar-nos uma registro muito mais completo do que a Bíblia sobre a forma com que o dilúvio aconteceu, o [material de Enoque no Livro de Moisés] resolve a questão moral com vários pontos dizendo: 1. A relutância de Deus em enviar o Dilúvio e sua grande tristeza durante o evento. 2. A marca peculiar da maldade que fez o dilúvio crucial. 3. O desafio direto dos ímpios em fazer com que Deus fizesse acontecer o pior. 4. O lado feliz e benéfico do evento que realmente teve um desfecho feliz. [3]

A Tradução de Joseph Smith apresenta Deus e até a mesmo a natureza, como lamentando e chorando pela imensa pecaminosidade da humanidade (Ver Moisés 7:28,37,40,45).

A descrição da cena é tão sombria que o próprio Enoque começa a chorar, mas o Senhor lhe diz: "Anima-te e alegra-te; e olha", após o que Enoque teria uma visão da terra repovoada por seus descendentes justos Noé e da salvação que viria através de Cristo (incluindo as crianças pequenas) (Ver Moisés 7:44-45, Moroni 8:19.

Enoque suplicou ao Senhor e o Senhor enviou o dilúvio para dar à humanidade outra chance (Ver Moisés 7:50-52)

Na Tradução de Joseph Smith, Deus não apenas seguiu o desejo da natureza. Ele segurou o dilúvio o máximo que pôde.

Assim, ao invés de ver Deus como caprichoso ou um tipo de maníaco genocida, escritura dos Santos dos Últimos Dias o demonstram exercitando uma incrível contenção e apenas enviou o dilúvio quando não havia outra opção. Além disso, Deus faz ampla provisão para a salvação de todos os seus filhos. Na teologia SUD não condenaria crianças para o inferno, mas ao invés disso Ele as exalta (Mosias 3:18-21; 15:25; D&C 29:46-47; 74:7)


Pergunta: Por que um Deus amoroso matar os primogênitos do Egito?

Esta foi a última opção de Deus, não Sua primeira. Ele não teve nenhum prazer nisto

Isso não tinha nada a ver com Deus possuindo algum tipo de prazer em matar "crianças inocentes por causa das ações dos outros." Deus não queria matar ninguém. Repetidamente Moisés foi ao Faraó, pedindo-lhe para deixar os filhos de Israel. O Faraó recusou o pedido a cada vez. Foram nove as pragas que precederam a Páscoa; Faraó poderia ter recebido a mensagem, mas não o fez. Esta foi a última opção de Deus, não Sua primeira. Ele não teve nenhum prazer nisto. A morte do cordeiro pascal e a colocação de seu sangue acima da porta era uma representação simbólica de como Cristo nos salvaria através de seu sacrifício.


Joseph Fielding Smith: "Esta foi também à semelhança do sacrifício de Jesus Cristo"

Joseph Fielding Smith:

Quando os Israelitas deixaram o Egito, o Senhor deu-lhes a páscoa. Eles deveriam tomar um cordeiro sem defeito; Não deveriam quebrar qualquer um de seus ossos. Deveriam matá-lo, cozinhá-lo e comê-lo com ervas amargas e pães sem fermento. Esta festa tinha o objetivo de fornecer uma lembrança anualmente, até que Cristo viesse. Esta foi também à semelhança do sacrifício de Jesus Cristo. Se parar para considerar, foi na época da Páscoa que nosso Senhor foi tomado e crucificado em cumprimento das promessas que tinham sido feitas que ele viria para ser o nosso Redentor.[4]


Resposta ao alegação: "Tem um filho rebelde que não escuta? Leve-o para os mais velhos e até o fim dos portões e apedrejá-lo até a morte!"

O autor do Carta a um Diretor SEI faz a seguinte afirmação:

Tem um filho rebelde que não escuta? Leve-o para os mais velhos e até o fim dos portões e apedrejá-lo até a morte!
....
Deus ordena a pena de morte para aqueles que trabalham no sábado tentando sustentar suas famílias.

Resposta FairMormon



Propaganda
O autor, ou fonte do autor, está fornecendo informações ou idéias de forma inclinada, a fim de incutir uma atitude particular ou resposta no leitor

O autor banaliza a Lei de Moisés, a fim de marcar pontos de propaganda.
Falácia Lógica: Apelo ao Ridículo
O autor está apresentando o argumento de tal forma que ele faz a sua aparência assunto ridículo, geralmente por desvirtuar o argumento ou exagerando-lo.

Pergunta: Por que as punições do Velho Testamento eram tão severas?

A Lei de Moisés era uma lei muito estrita que foi desenvolvida com o propósito de ensinar a obediência ao povo de Israel

A Lei de Moisés era uma lei muito estrita que foi desenvolvida com o propósito de ensinar a obediência ao povo de Israel. Era de fato muito severa quando comparada com nosso padrão moderno, apesar de podermos ainda assim encontrar punições igualmente severas em algumas partes do mundo, entre algums culturas. Quando Jesus Cristo veio a Terra, Ele cumpriu a Lei de Moisés. O ponto do autor parece ser sugerir que um Deus bondoso e amoroso jamais aprovaria tais coisas. Portanto, Deus nos relembra que Seus caminhos são diferentes de nossos caminhos. (Isaías 55:8-9)

Porque os meus pensamentos não são os vossos pensamentos, nem os vossos caminhos os meus caminhos, diz o Senhor.
Porque assim como os céus são mais altos do que a terra, assim são os meus caminhos mais altos do que os vossos caminhos, e os meus pensamentos mais altos do que os vossos pensamentos.

Os itens a seguir eram definidos como crimes dignos de punição de morte de acordo com a Lei Moisaica:

  1. Adultério (Levítico 20:10-21)
  2. Bestialidade (Êxodo 22:19)
  3. Blasfêmia (Levítico 24:10-16,23)
  4. Amaldiçoar os pais (Êxodo 21:17)
  5. Adivinhação (Êxodo 22:18)
  6. Falsa Profecia (Deuteronômio 13:1-11)
  7. Fornicação (Levitico 21:9)
  8. Homosexualidade (Levitico 18:22)
  9. Sacrifício humano (Levítico 20:2)
  10. Incesto (Levítico 18:6-17)
  11. Sequestro (Êxodo 21:16)
  12. Assasinato (Êxodo 21:12-14)
  13. Estupro (Deuteronômio 22:25-27)
  14. Rebeldia (Deuteronômio 17:12)
  15. Sacrifício a deuses falsos (Êxodo 22:20)
  16. Agressão aos pais (Êxodo 21:15)
  17. Violação ao Dia do Senhor (Êxodo 35:2)


JPS Torah Comentário: Deuteronômio: "Insubordinação é uma ofensa grave porque obediência e respeito aos pais é visto como a pedra fundamental de toda a ordem e autoridade"

Texto extraído do documento JPS Torah Commentary: Deuteronomy:

Versos 18-21 descreve o procedimento a ser seguido se um filho é repetidamente insubordinado e seus pais concluem que não há esperança de correção a ele: Eles devem trazê-lo aos Anciãos que irão ouvir o caso e, se concordarem, realizarem a execução. A lei procura dissuadir a insubordinação. Entretanto, ao requerer que o caso seja julgado pelos Anciãos, também delimita a autoridade dos pais, como faz a lei anterior. Anteriormente, no período patriarcal, aparentemente a autoridade dos pais sobre seus filhos era absoluta, como os "patria potestas" da antiga Lei Romana, até mesmo ao ponto de poderem tê-lo executado por atos errados. Isto é implicado pela capacidade de Judá para requerer a execução de sua nora por adultério (Gênesis 38:24). A Lei presente respeita os direitos dos pais de disciplinar seus filhos, mas o impede de executá-lo por sua própria autoridade. Isto só pode ser feito pela comunidade geral da autoridade dos Anciãos.


Insubordinação é uma ofensa grave porque obediência e respeito aos pais é visto como a pedra fundamental de toda a ordem e autoridade, especialmente em uma sociedade tribal, patriarcal como a antiga Israel. O fato de Êxodo 21:15 requerer a pena de morte por agressão aos pais, ao passo de que as Leis de Hammurabi "apenas" exigir que a mão do filho seja cortada, dá apoio a essa inferência. Entretanto, alguns estudiosos, modernos e antigos, acreditam que a pena de morte estipulada pela lei atual tem propósito apenas retórico, em tese, para fortalecer a autoridade dos pais e dissuadir a desobediência dos jovens. Como no exemplo da cidade apóstata (13:13-19), Halakhic submeteu a lei a uma leitura estreita, de acordo com o que dificilmente poderia ser realizado. Muitos Rabbis defendiam que isto jamais era de fato aplicado, mas que foi declarado no Torah apenas para propósitos educacionais.[5]


Resposta ao alegação: "me pedem para acreditar em não só um deus racista a tempo parcial e um deus polígamo a tempo parcial, mas um part-time um psicopata esquizofrênico também"

O autor do Carta a um Diretor SEI faz a seguinte afirmação:

Deus não gosta de ouvir choramingar e ingratidão Ele envia um bando de cobras para matar as pessoas. Quando o povo tinha o suficiente das cobras, eles pedem a Moisés para dizer a Deus para livra-los. Deus decide Moisés é persuasivo e diz a Moisés para colocar uma cobra em um poste e dizer as pessoas para olhar o poste e eles não vão morrer. Assim, o poste é construído, as pessoas olham para ele e eles não morrem. A moral da história? Não se queixem ou Deus enviará nas cobras. (Numbers 21:5-9: )
....
me pedem para acreditar em não só um deus racista a tempo parcial e um deus polígamo a tempo parcial, mas um part-time um psicopata esquizofrênico também.

Resposta FairMormon



Propaganda
O autor, ou fonte do autor, está fornecendo informações ou idéias de forma inclinada, a fim de incutir uma atitude particular ou resposta no leitor

O autor banaliza as escrituras, a fim de marcar pontos de propaganda.
Falácia Lógica: Apelar à Emoção
O autor tenta manipular a resposta emocional do leitor em vez de apresentar um argumento válido.
Falácia Lógica: Apelo ao Ridículo
O autor está apresentando o argumento de tal forma que ele faz a sua aparência assunto ridículo, geralmente por desvirtuar o argumento ou exagerando-lo.
  NEEDS TRANSLATION  


Elder Jeffery R. Holland: "it is a characteristic of our age that if people want any gods at all, they want them to be gods who do not demand much"

Elder Jeffery R. Holland,

Sadly enough, my young friends, it is a characteristic of our age that if people want any gods at all, they want them to be gods who do not demand much, comfortable gods, smooth gods who not only don’t rock the boat but don’t even row it, gods who pat us on the head, make us giggle, then tell us to run along and pick marigolds. [6]

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Pergunta: Por que Deus iria enviar serpentes venenosas para matar os filhos de Israel?

A moral da história é que qualquer que olhar e focalizar em Jesus Cristo será salvo da morte espiritual, ao invés de "não reclame ou morrerá"

Em Números 21:5-9, Deus ensina os filhos de Israel uma importante lição não apenas sobre obediência, mas sobre a futura expiação de Jesus Cristo.

5 E o povo falou contra Deus e contra Moisés: Por que nos fizestes subir do Egito para que morrêssemos neste deserto? Pois aqui nem pão nem água há; e a nossa alma tem fastio deste pão tão vil. 6 Então o Senhor mandou entre o povo serpentes ardentes, que picaram o povo; e morreu muita gente em Israel. 7 Por isso o povo veio a Moisés, e disse: Havemos pecado, porquanto temos falado contra o Senhor e contra ti; ora ao Senhor que tire de nós estas serpentes. Então Moisés orou pelo povo. 8 E disse o Senhor a Moisés: Faze-te uma serpente ardente, e põe-na sobre uma haste; e será que viverá todo o que, tendo sido picado, olhar para ela. 9 E Moisés fez uma serpente de metal, e pô-la sobre uma haste; e sucedia que, picando alguma serpente a alguém, quando esse olhava para a serpente de metal, vivia.

Jesus Cristo na verdade utilizou esta história para predizer sua própria crucifcação (Ver João 3:14-15)

14 E, como Moisés levantou a serpente no deserto, assim importa que o Filho do homem seja levantado; 15 Para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna.

A moral da história é que qualquer que olhar e focalizar em Jesus Cristo será salvo da morte espiritual, ao invés de "não reclame ou morrerá". A cobra no mastro é uma representação da expiação de Jesus Cristo. Aqueles que simplesmente olharam para ela foram salvos da morte física. Aqueles que olham e aceitam Cristo são salvos da morte espiritual. O que é maravilhoso é que haviam pessoas que simplesmente preferiram não olhar para a cobra, apesar de quão fácil seria fazer. Eles simplesmente se recusaram a acreditar.


Pergunta: Faça Santos dos Últimos Dias acreditam em um "part-time racista" e deus "psicopata esquizofrênico"?

Santos dos Últimos Dias acreditam em um Deus que cuida de seus filhos

Um crítico do Mormonismo em tom de zombaria descreve o "Deus" que crê que os Santos dos Últimos Dias acreditam:

Deus não gosta de ouvir reclamação e ingratidão, então Ele envia diversas cobras para matar pessoas. Quando as pessoas haviam tido o suficiente das cobras, elas pedem a Moisés para pedir a Deus que parasse. Deus então conclui que Moisés é persuasivo e diz a ele para colocar uma cobra em um mastro e dizer às pessoas que deveriam olhar no topo do mastro e não morreriam. Então, o mastro é feito, as pessoas o enxergam e não morrem. A moral da história? Não reclamem ou sejam ingratos ou Deus enviará cobras.

Ele conclui declarando, "Me pedem para crer não apenas em um Deus racista e polígamo em meio período, mas um psicopata esquizofrênico também." [7]

Santos dos Últimos Dias não acreditam em um Deus "racista" e "psicopata esquizofrênico". Alguns Santos dos Últimos Dias de fato acreditam que Deus possui mais de uma esposa e alguns não. Não há posição oficial da Igreja sobre este assunto. Tal hipérbole torna obscura e zomba da verdadeira natureza do Deus que acreditamos. A versão sarcástica da história oferecida pelo crítico carece de qualquer significado coerente.

O crítico usa uma variedade de passagens das escrituras para representar Deus como caprichoso e despreocupado. Se os filhos de Israel "reclamarem" Deus "enviará cobras". Deus é "psicopata e "esquizofrênico", diz o crítico. Ele completamente não compreende o ponto e o significado dos eventos escriturísticos descritos.


Notas

  1. Jeffery R. Holland, "I Have a Question," Ensign (September 1976).
  2. Hugh W. Nibley, An Approach to the Book of Mormon, 3rd edition, (Vol. 6 of the Collected Works of Hugh Nibley), edited by John W. Welch, (Salt Lake City, Utah : Deseret Book Company ; Provo, Utah : Foundation for Ancient Research and Mormon Studies, 1988), xii. ISBN 0875791387. GospeLink (requires subscrip.)
  3. Hugh Nibley, Enoch o Profeta , pp. 4-5.
  4. Joseph Fielding Smith, Doctrines of Salvation 1:22.
  5. JPS Torah Commentary: Deuteronomy
  6. Jeffery R. Holland, "The Cost—and Blessings—of Discipleship," April 2014 General Conference.
  7. Jeremy Runnells, "Letter to a CES Director" (2013)